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A sina, o caminho, ou simplesmente uma história. Um caminho igual a tantos outros, ou, uma história de vida, semelhante a tantas outras vidas. Uma história vivida, ou apenas fruto da minha imaginação.


16
Mai19

Longo Caminho para Casa - Trinta e Um

por Longocaminhoparacasa

             31

Maria reconheceu-a de imediato…
No sonho também era noite, a lua estava linda e estava a chover…
Ela esboçava um sorriso lindo, e com a mão, aconchegava a cabeça de Maria, num gesto puro e doce de empatia e compreensão.
Ela foi muito feliz!
Viveu uma vida longa de idade e bastante de sorrisos. Mas curta, porque fazia tanta falta a Maria. 
Com ela Maria teve experiências únicas e maravilhosas, que nos momentos de nostalgia regressam para lhe preencher e inundar o coração de lagrimas molhadas. 
E as memórias, eram tantas e tão boas, que ela não as queria deixar ir. Não queria nem quer! Mas, a vida dela hoje não é aqui! , pensa Maria...
Maria foi literalmente apedrejada por palavras que jamais pensou um dia ouvir. Palavras que lhe feriram não os sentimentos, mas o coração!
Ela morreu, por dentro e por fora, pelo que ouviu do seu anjo.

" Minha querida, minha menina, meu amor, 
Há dias em que pomos vírgulas, colocamos reticências em que pomos pontos finais, e há dias em que temos necessidade de virar a página, tens de cuidar de ti, não te descuides coração!
Não tenho o meu colo preparado minha querida. 
Um dia quando olhares para trás, verás que os dias mais belos foram aqueles em que lutaste!"

A luz do coração de maria por momentos apagou-se. 
No sonho Maria podia ver o seu próprio coração, e tinha naquele preciso momento a cor da noite, a cor das cinzas, de algo que tinha acabado de se queimar. Maria chorava não só em sonho, chorava, chorava por fora e por dentro do seu coração.
Maria acorda.
Acordou do sonho e da vida ou para a vida.
Levantou-se e depressa sentiu a água a lavar-lhe não os braços, o rosto, ou os pés mas a alma.
Pega na chave do carro, e seguiu.
Desceu as escadas do metro com facilidade que já não as conseguiu subir.
Chegada ao cimo das escadas pensou se teria fôlego suficiente para seguir a Avenida até ao escritório, mas lá conseguiu.
- Bom dia doutorinha, está tudo bem? Pergunta a Carmen
- Bom dia Carmen, sim está tudo bem, responde a Maria
- De certeza doutorinha, não parece?
- Sim está tudo, obrigada

CLR

 

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publicado às 22:17


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