LONGO CAMINHO PARA CASA – QUARENTA E SETE
Na dúvida que tenhas sempre a sabedoria de descobrir a resposta certa, e nela encontrarás caminho para casa…
Alguma coisa não está bem!
Não vou deixar que te matem, nem a ti, nem ao meu sonho, e à minha fé! Já te amo, desde o momento que soube que existias dentro de mim. Não vou desistir de ti, meu amor. Não vou!
Ainda não eram sete da manhã já Maria estava a tomar o pequeno almoço.
- Isso é tudo fome, ou é vontade de ir trabalhar, amor? Pergunta-lhe Luis
- Um pouco de tudo isso… E ainda muito mais…- Responde-lhe Maria, enquanto se levanta e leva o copo à boca para acabar de beber o ultimo gole de sumo de laranja.
Maria, pega na mala e nas chaves do carro, uma festinha ao Rex, dá um beijo a Luis e sai porta fora, deixando um até logo!
O corpo estava lá, mas a cabeça e o coração não.
Maria sempre teve a fé como espada. E mais uma vez tinha uma espécie de pressentimento que se revelava numa acção de indiferença em relação aquilo que lhe havia sido dito pela obstetra.
Parecia que estava a pairar nas nuvens, mas de uma forma segura e confiante. E foi desta forma que deixou o trabalho todo encaminhado e orientado, dando todas as instruções necessárias àquilo que se havia de reconhecer ser apenas uma breve ausência do escritório.
E assim se passou rapidamente um dia de escritório.
De repente tocou o telemóvel, e era Luis, também ele perdido e a tentar perceber onde se havia de encontrar com Maria, para irem juntos para a clinica.
CLR